sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Voz silenciosa. Calada.
Calada pelo medo, pela pressão.
Pela tristeza.
Gritos ecoam dentro de mim.
Dores corroem.
É uma automutilação conviver com você.
Mesmo longe, você está impregnado em mim.

Ódio!
De mim.
Do sentimento.
Das palavras não ditas. Das ditas.
Das coisas não feitas. Das feitas.

Arrisquei tudo.
E, como num jogo de azar, perdi.
E arco com o peso da perca até hoje.
Não agüento mais tudo.
Não agüento mais amar.
Não agüento mais você.
Não agüento mais amar você.

Um comentário:

  1. Perfeita colocação, sentiu o que eu estou sentindo nesse momento, soube falar por mim.

    Segue - me: http://ariane-p.blogspot.com/

    PARABÉNS pelo lindo texto

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